"Viajar no tempo interior,
sobrepairar nas bodas do autoconhecimento,
abrir as portas e as janelas
incognoscíveis da alma,
semear a cintilação suprema
que guia e aquece...
Exercitar a expansão da consciência,
evolando-se e cavalgando
nos lépidos corcéis brancos
que se soltaram das bigas ancestrais
e rumam ao mirante dourado
do paço prometido...
Trabalhar!...
Aquecer-se ante lareiras
e plenilúnios,
bailar aos olhos de Orfeu,
na clave de sol...
Dedilhar o diáfano sitar
das castas entrenoites,
reinaugurando-se nos cânticos
e no lume do feitio,
buscando o ponto,
contemplando os trancelins
e palmas borbulhantes da flora viva.
Ao fogo místico da perfeição
e dispostos em harmonia,
nervuras, limbos e fibras vibram
e sintetizam o licor-dádiva
dos deuses do astral.
Colher a estrela
[que completa o corpo
e garante a plenitude da alma],
escandir a álgebra numinosa da mente
e plantar a vera cruz no jardim da paz,
comungando força e luz
em correntes arcanas,
pastoreando o vento, a terra, o mar...
Bebendo do alvo néctar da fé
que floresce no semblante da lua nova
e no olho da águia indômita,
entre ícones e pentalfas...
Aguçar a visão, deseclipsando tudo,
renovando extaticamente a percepção,
sublimando os sentidos
no poder clarividente dos mistérios
e na cálida pureza das vibrações...
Mirar, radiar... Fecundar os infinitos dons
e escalar as torres de prata
do tempo cósmico...
Atravessar horizontes,
erguendo auroras,
navegando a essência,
enxotando tédios, ânsias e desamores,
transcendendo,
transluzindo,
transbordando,
transitando no brilho fractal dos movimentos."
sobrepairar nas bodas do autoconhecimento,
abrir as portas e as janelas
incognoscíveis da alma,
semear a cintilação suprema
que guia e aquece...
Exercitar a expansão da consciência,
evolando-se e cavalgando
nos lépidos corcéis brancos
que se soltaram das bigas ancestrais
e rumam ao mirante dourado
do paço prometido...
Trabalhar!...
Aquecer-se ante lareiras
e plenilúnios,
bailar aos olhos de Orfeu,
na clave de sol...
Dedilhar o diáfano sitar
das castas entrenoites,
reinaugurando-se nos cânticos
e no lume do feitio,
buscando o ponto,
contemplando os trancelins
e palmas borbulhantes da flora viva.
Ao fogo místico da perfeição
e dispostos em harmonia,
nervuras, limbos e fibras vibram
e sintetizam o licor-dádiva
dos deuses do astral.
Colher a estrela
[que completa o corpo
e garante a plenitude da alma],
escandir a álgebra numinosa da mente
e plantar a vera cruz no jardim da paz,
comungando força e luz
em correntes arcanas,
pastoreando o vento, a terra, o mar...
Bebendo do alvo néctar da fé
que floresce no semblante da lua nova
e no olho da águia indômita,
entre ícones e pentalfas...
Aguçar a visão, deseclipsando tudo,
renovando extaticamente a percepção,
sublimando os sentidos
no poder clarividente dos mistérios
e na cálida pureza das vibrações...
Mirar, radiar... Fecundar os infinitos dons
e escalar as torres de prata
do tempo cósmico...
Atravessar horizontes,
erguendo auroras,
navegando a essência,
enxotando tédios, ânsias e desamores,
transcendendo,
transluzindo,
transbordando,
transitando no brilho fractal dos movimentos."
(Rubênio Marcelo - in www.overmundo.com.br/)
3 comentários:
Gostei muito desse post, estou trabalhando os elementos nos últimos dias e tudo que leio sobre eles acrescenta um pouco mais aos meus estudos.
Bom fim de semana pra ti. Grande abraço
Olá, achei seu blog nos Blogs Encantador, achei muito interessantes suas postagens!
Ando pesquisando muito sobre wicca, elementos. Enfim, seu blog está entre os blogs que vão me ajudar nisso! :D
Beijos
O elemento mais importante é a sensibilidade com que bordas este cantinho de paz. Me senti como se estivesse em minha própria casa. Uma casa mágica.
beijos e Parabéns!
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